Luis Vinicius - redacao@gazetadigital.com.br - 23/01/2023 - 10h26
- Derrotados focam em novas missões
Governo federal, militância partidária e trabalhos na agropecuária. Esses serão alguns dos destinos dos deputados federais de Mato Grosso que não conseguiram a reeleição ou um novo mandato na política. Ao todo, quatro parlamentares não conseguiram votos suficientes para continuar na Câmara Federal, terão atividades distintas das que fizeram nos últimos quatro anos.
A última que definiu o seu futuro foi Rosa Neide (PT). A petista, que foi a candidata mais votada com mais de 124 mil votos, não conseguiu se reeleger devido à Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PC do B, não ter atingido o quociente eleitoral necessário para assegurar a vaga no parlamento.
Conforme noticiado pelo jornal A Gazeta, a deputada deve ocupar um espaço no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), onde coordenará a política de educação no campo, o que a mantém com vínculo ao Estado. Contudo, ela só começa a atuar no dia 1º de fevereiro.
Outro que já definiu o que vai fazer após o dia 1º de fevereiro é Carlos Bezerra (MDB). O parlamentar que recebeu pouco mais de 45 mil votos deixará o Congresso Nacional e vai se dedicar à presidência do partido, inicialmente, focado às articulações das eleições municipais em 2024.
Nelson Barbudo (PL) foi outro deputado que não conseguiu se reeleger. O parlamentar foi o 9º candidato mais votado ao receber mais de 53 mil votos, e deixará a Câmara Federal após quatro anos. De acordo com a assessoria do parlamentar, ele vai continuar ativo nas redes sociais e vai voltar à área da agropecuária.
O deputado Dr. Leonardo (Republicanos), que obteve 40 mil votos, não atendeu as ligações da reportagem. Procurada, a assessoria do parlamentar não detalhou que área ele atuará, mas garantiu que ele continuará trabalhando por Mato Grosso.
Por fim, aparece Neri Geller (PP). O deputado que chegou a ter o seu mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tentou uma vaga no Senado Federal. No entanto, ele não obteve sucesso e a vaga com o então candidato à reeleição, Wellington Fagundes (PL). Na semana passada, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), encaminhou ao ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), o nome de Geller como secretário nacional de Política Agrícola da pasta. Apesar do documento, o progressista deverá assumir a função só a partir de 1º de fevereiro.
Foto Capa: A Gazeta (google imagens)
https://www.gazetadigital.com.br/editorias/politica-de-mt/derrotados-focam-em-novas-misses/721091